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Alerta! Lipostabil: estudo demonstra efeitos colaterais

A fosfatidilcolina (Lipostabil ®) é aprovada para utilização em doenças cardiovasculares, hepáticas e em casos de embolia gordurosa.

O produto vinha sendo utilizado em larga escala para diminuição de gordura localizada, até a proibição de seu uso para fins estéticos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), devido ao desconhecimento dos possíveis efeitos colaterais da sua utilização para esta finalidade.

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Na tentativa de se alertar sobre a necessidade de maiores estudos, foi realizado um trabalho com o uso da droga em porcos sadios, quando foram constatados efeitos colaterais sistêmicos e nos locais de aplicação. O trabalho foi apresentado no XVI Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica.

Efeitos locais do lipostabil

O estudo foi feito com seis porcos sadios. Foram realizadas 10 aplicações subcutâneas de fosfatidilcolina, seguindo a técnica utilizada para diminuição de gordura localizada, com intervalos semanais. Os animais foram avaliados periodicamente durante 6 meses.

Os efeito tecidual imediato foi um processo inflamatório local, que regredia em 2 ou 3 dias. Os efeitos teciduais tardios foram irregularidades de superfície, com depressões leves nos locais de aplicação.

Efeitos sistêmicos

Dois dias após a última aplicação, todos os porcos iniciaram um quadro de icterícia, manchas roxas, prostração, sangramento de mucosas e úlceras superficiais nas extremidades.

Após a suspensão da droga, 5 dos 6 animais apresentaram regressão dos sintomas. Um dos porcos morreu após a última aplicação. Testes bioquímicos mostraram alterações da função hepática (fígado) em todos os animais.

Vale ressaltar que foram utilizados, para controle, porcos que não receberam o medicamento e estes não apresentaram nenhuma complicação.

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Mais estudos para comprovar segurança

Apesar do uso da substância para outras finalidades não ter demonstrado toxicidade, não há relatos anteriores de estudos do uso da fosfatidilcolina no subcutâneo que comprovem sua segurança para esta finalidade. Nesta localização, é possível que sua utilização leve a uma sobrecarga hepática, o que explicaria o ocorrido com os porcos utilizados no estudo.

O número de animais estudado foi pequeno, mas o estudo demonstra a necessidade de mais investigações para que esta droga seja considerada segura para aplicação no subcutâneo.

Fonte: Informativo MedNews.

Dr. Roberto Barbosa Lima

Médico Dermatologista

Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

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