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Poderes da intenção

A modificação de funções corporais normalmente fora do controle da vontade, comprovado pelo biofeedback, foi demonstrado em inúmeras experiências. Uma delas foi particularmente convincente pelos efeitos observados dentro e fora do corpo.

Reação cutânea

Imaginando que uma pessoa com experiência em controle mental poderia, por um processo psicológico, interferir na reação de hipersensibilidade tardia, aquela executada pelas células da imunidade chamadas de linfócitos T, o pesquisador G. Richard Smith e colaboradores fizeram uma observação de caso isolado, que publicaram no Archives of Internal Medicine, em 1985.

Tomaram uma meditante de longa experiência, que tinha uma reação cutânea positiva ao antígeno do vírus varicela-zoster. Ela foi instruída a meditar como diariamente fazia durante três semanas; nas três semanas seguintes, deveria meditar e enviar ordens ao organismo para inibir a reação ao antígeno por qualquer técnica psicológica que escolhesse; nas outras três semanas, voltaria a meditar normalmente.

Um teste cutâneo com o antígeno viral foi realizado semanalmente e lido por pessoas não participantes da experiência. O que o pesquisador observou foi que a reação se mostrou positiva forte no primeiro período, fraca ou negativa no segundo período e média no terceiro período.

Comunicação às células

Mais interessante foi a demonstração de que os linfócitos, obtidos de amostras de sangue semanais retiradas após as leituras dos testes, incubados junto com concentrações variadas do vírus, tiveram desempenho semelhante ao da reação cutânea: na primeira fase, sua atividade, calculada por um índice de multiplicação, foi elevada; caiu acentuadamente na segunda fase e voltou a subir na terceira fase.

Essa experiência evidenciou que a atividade mental tem poder de influenciar as reações corporais a ponto de ser possível alterar o comportamento das células diante da provocação de um agente externo, que deveria fatalmente gerar determinada reação inflamatória.

No caso em foco, o sujeito da experiência tinha controle da mente e intencionalmente realizou na matéria o que a mente criou. Entretanto, cabe perguntar quantas vezes pensamentos automáticos ou inconscientes ou semiconscientes também estão se manifestando materialmente sem que as pessoas se dêem conta disso?

É de ressaltar-se a segunda parte do trabalho, aquela efetuada com células fora do organismo. Ao serem isolados do sangue da meditante e observados em placas de laboratório, os linfócitos deveriam comportar-se de uma única maneira. Entretanto ficou claro que a ordem mental da pessoa foi, por algum meio, comunicada às células e isso determinou a variação de sua capacidade de multiplicação mesmo que não estivessem mais ligadas ao corpo dela.

Atenção aos pensamentos

Os pesquisadores concluem que esses resultados abrem caminho a pensar que o controle intencional do sistema imunitário pode ser usado terapeuticamente para aumentar ou diminuir a resposta orgânica, dependendo da doença que se queira influenciar.

Nos consultórios médicos, ouvem-se relatos semelhantes diariamente tanto na criação de doenças quanto na sua cura. Diante dessas comprovações é preciso estar atentos, médicos e pacientes, para o que se passa na mente e procurar ter controle sobre os pensamentos criados a cada instante.

Colaboração: Dr. Roberto Azambuja – Dermatologista Sócio Titular da SBD

 

Dr. Roberto Barbosa Lima

Médico Dermatologista

Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

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