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Crenças traçam destinos

A mente inconsciente domina a vida mental. Pelo menos 95% de tudo o que fazemos nas 24 horas do dia é inconsciente. Podemos tomar como exemplo o simples ato de atravessar uma rua. Logo em seguida a termos a intenção de cruzá-la, fica nosso corpo preparado para realizar os movimentos que vão levar-nos ao outro lado. Ao mesmo tempo, olhamos para os lados, verificamos os carros que se aproximam, avaliamos sua velocidade, a distância, o tempo que vão levar para chegar até onde nos encontramos e a possibilidade que temos de realizar nosso intento sem sermos colhidos pelos veículos. Após isso, pomo-nos em marcha e chegamos à outra calçada.

Tudo isso se passa em poucos segundos, tempo que não nos permitiria comandar cada músculo, cada fibra e cada célula envolvida em todos os movimentos nem fazer contas, com diversas variáveis, sobre todos os corpos participantes do ato de atravessar a rua. Muito pouco de tudo isso é plenamente consciente. Em muitas ocasiões, apenas a intenção é consciente e todo o resto de desenrola automaticamente, porém precisamente. Quem controla toda a seqüência de acontecimentos só pode ser uma programação inteligente, que sabe tudo o que deve ser feito e que não está no campo da consciência. A isso chamamos mente inconsciente.

Formação do sistema de crenças

Desde que nasce, a pessoa vai tirando conclusões de tudo o que lhe acontece. Mesmo quando possui apenas um raciocínio rudimentar, as experiências vão causando impressões e tudo vai sendo gravado na mente inconsciente. Isso é evidenciado em trabalhos de recessão etária e de simples recordações de fatos da infância, quando a pessoa se lembra de eventos que nos quais não pensava havia muitos anos e que, num átimo, ressurgem na consciência com uma clareza impressionante, como se a pessoa estivesse lá novamente vendo o que viu, ouvindo o que ouviu e sentindo o que sentiu.

Este fato indica que aquilo que se vivenciou alguma vez nunca desaparece da mente, ainda que não seja lembrado conscientemente. Estando arquivado na mente inconsciente está fazendo parte de toda a bagagem que molda a vida atual e está atuando e causando efeitos nas células. Isto lança luz sobre fenômenos de cura de certas doenças pelo simples ato de se dar conta de um ressentimento contra certa pessoa e de perdoar a ela, conforme é testemunhado em muitas seitas filosóficas e religiosas.

Se fatos há longo tempo não lembrados podem ser recuperados com simples técnicas mentais é de aceitar-se que mesmo lembranças não alcançadas conscientemente estejam fazendo parte do acervo do inconsciente e estejam funcionando como causas do que se vive hoje. Assim, cada conclusão que se tira de alguma vivência forma uma crença, que vai funcionar como verdade absoluta dentro de cada pessoa.

As crenças mais influentes são formadas na infância, mas ao longo de toda a vida estamos formando novas crenças. Assim, se alguém, por ouvir repetidamente a afirmação de que é desastrado, aceita isso como verdade e forma a crença “sou desastrado”, qualquer ação atrapalhada, mesmo as que todas as pessoas cometem, vai funcionar, dentro dela, como confirmação de que é desastrada e vai levá-la a aceitar-se como se assim fosse sua natureza, e a cometer mais atos desastrados.

O conjunto de crenças que as pessoas formam constitui seu sistema de crenças e esse é o limite de suas atitudes. Se a pessoa quiser mudar algum comportamento seu na vida terá que mudar as crenças que estão por trás daquele comportamento. Como para ter determinado comportamento é preciso que as células funcionem de modo que possibilitem aquele comportamento, é inteligível que a maneira como a pessoa se conduz provém de informações dadas às células, para que funcionem desta ou daquela maneira. E isto é verdade, no final, também no que diz respeito a saúde e doença.

Colaboração: Dr. Roberto Azambuja – Dermatologista Sócio Titular da SBD

 

Dr. Roberto Barbosa Lima

Médico Dermatologista

Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

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