Proteína reduz a fibrose em cicatrizes
Cientistas descobriram, recentemente, um importante mecanismo que a pele usa para formar cicatrizes após um ferimento. Normalmente, quando a pele é ferida, células especiais – os fibroblastos – vão para o local e produzem proteínas como o colágeno, que age como um suporte para a reparação da pele.
Em um estudo publicado na revista Nature Cell Biology, pesquisadores descobriram que outra proteína, a qual chamaram de CCN1, encontrada nos locais de reparação de feridas, pode levar ao “desligamento” dos fibroblastos, evitando, assim, a formação de tecido cicatricial em excesso, que dá origem às cicatrizes hipertróficas, como a da foto abaixo.
Aplicação prática na prevenção de cicatrizes hipertróficas
O estudo foi realizado em ratos, nos quais os fibroblastos induzidos ao “desligamento” pela proteína CCN1 se acumularam em feridas em processo de cicatrização e ainda produziram genes contra a fibrose.
Nos ratos que tinham um defeito na produção da proteína CCN1, as cicatrizes apresentaram uma fibrose exacerbada e a aplicação tópica da proteína CCN1 nas feridas, reverteu este defeito de cicatrização, comprovando a ação da mesma contra a fibrose.
Como o estudo foi realizado apenas em animais, são ainda necessários testes em humanos, para futuras aplicações em produtos contra cicatrizes hipertróficas.
Fonte: Nature Cell Biology (06/01/2010).
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Dr. Roberto Barbosa Lima
Médico Dermatologista
Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
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