Peelings combinados: associação de ativos melhora resultados
Além do envelhecimento natural, comum a todos os órgãos, a pele sofre a ação de agentes externos que promovem o seu envelhecimento progressivo. O principal agente envelhecedor é a radiação solar.
A ação do sol tem efeito acumulativo e, com o passar dos anos, começam a surgir as manifestações decorrentes dela.
O artigo continua logo abaixo…
Continue a leitura
É o chamado fotoenvelhecimento. Ele se manifesta através do surgimento de manchas, diminuição da elasticidade, formação de rugas e asperezas na pele, além de flacidez e perda de luminosidade.
Peelings químicos
Algumas substâncias químicas, quando aplicadas sobre a pele, combatem os danos provocados pelo sol, melhorando o seu aspecto, entre elas os ácidos retinóico, glicólico, salicílico, lático e a resorcina.
O resultado é a melhora da textura, do brilho e da aparência da pele, com a diminuição das manchas e atenuação das rugas.
Os efeitos dos ácidos sobre a pele podem aparecer mais rapidamente quando utilizados em alta concentração, através dos peelings químicos.
Os peelings superficiais são os mais adequados para quem deseja melhorar a aparência da pele, sem deixar de exercer suas atividades diárias. A descamação é discreta, não impedindo o convívio social, e a melhora da pele é percebida gradualmente desde o início do tratamento.
A aplicação seriada dos peelings superficiais acelera o processo de renovação da pele e estimula a produção e reorganização do colágeno, atenuando manchas e rugas.
Combinação de ativos melhora resultados
Visando obter resultados mais perceptíveis em menor tempo, sem abrir mão da segurança e conforto dos peelings superficiais, pode-se utilizar a técnica dos peelings combinados.
O artigo continua logo abaixo…
Continue a leitura
Neste tratamento, são utilizados 2 tipos de peelings superficiais em uma mesma sessão, aproveitando-se os melhores efeitos de cada substância e conseguindo-se uma ação mais eficiente sem aprofundar o tipo de peeling.
É possível, também, utilizar potências diferentes de ácidos de acordo com as alterações de cada área da face.
Pode-se, por exemplo, utilizar um peeling de média profundidade apenas nos locais onde o fotoenvelhecimento se manifesta mais pronunciadamente e, nas áreas onde o dano for menor, utilizar ácidos mais fracos.
Desta forma, os efeitos colaterais mais intensos ficam restritos aos locais onde foram utilizados os ácidos mais potentes, diminuindo o desconforto no pós-peeling.
.
Publicado por: Dr. Roberto Barbosa Lima – Dermatologista Titular da SBD
Site da clínica: www.barbosalima.com.br
Instagram: @dr.robertobarbosalima
.
Dr. Roberto Barbosa Lima
Médico Dermatologista
Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
Saiba maisO câncer de pele tem cura
Não atrase o diagnóstico
Surgiu um sinal novo? Não perca tempo! O câncer de pele, quando tratado precocemente, pode ser curado.
Saiba mais