Luz intensa pulsada: luz para tratar o fotoenvelhecimento
O fotoenvelhecimento surge nas áreas da pele expostas ao sol, devido ao efeito repetitivo da ação dos raios ultravioleta. Esta ação varia de indivíduo para indivíduo, pois depende do grau de pigmentação da pele, da predisposição individual e da frequência e duração da exposição solar no decorrer da vida. Geralmente surge a partir dos 40 anos.
Os aspectos do visíveis do envelhecimento na pele, podem apresentar diferenças em cada área, por exemplo: a pele da face pode se tornar áspera, espessa, amarelada, inelástica (sem elasticidade), fosca, seca e apergaminhada. Aparecem as pigmentações tipo sardas, os poros se dilatam e surgem as rugas.
No pescoço e colo, a pele se torna atrófica, pequenos vasos sanguíneos se dilatam e as sardas também se tornam presentes. Nos braços e mãos, ocorrem as manchas senis, púrpuras (manchas roxas) surgem espontaneamente ou devido a pequenos traumas que podem provocar lesões cicatriciais esbranquiçadas. A pele se torna áspera, inelástica e seca.
Luz intensa pulsada não é laser
O aparelho de luz intensa pulsada usa uma tecnologia que emite luz, mas não é um laser. No entanto, assim como nos aparelhos de laser, esta luz gera calor na pele, que atinge vários tipos de alvo: a melanina (sardas), os vasos sanguíneos (microvarizes da face e colo) e o colágeno (flacidez e rugas).
Sendo assim, o tratamento inicia-se de forma superficial, para combater as lesões superficias, como as sardas e microvarizes. Posteriormente, se aprofunda, para estimular a produção de um novo colágeno, dando aspecto de uma pele mais limpa, viçosa e tonificada, com grande melhora das rugas.
O tratamento é feito em 4 a 6 sessões, uma em cada mês, é praticamente indolor e o paciente pode retornar às suas atividades logo após a sessão.
Colaboração: Dr. Alexandre Filippo – Dermatologista Sócio Titular da SBD
Dr. Roberto Barbosa Lima
Médico Dermatologista
Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
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