Cicatrizes de acne: tratamentos mais utilizados
A acne é uma doença que atinge principalmente adolescentes mas que também afeta adultos, principalmente mulheres entre 20 e 40 anos.
Algumas pessoas desenvolvem formas mais graves de acne, que podem deixar sequelas cicatriciais, como manchas e alterações da superfície da pele, principalmente cicatrizes deprimidas.
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Correção de cicatrizes de acne
Vários tratamentos podem ser utilizados para a correção dss cicatrizes de acne e a indicação de cada um deles depende de cada caso. Em uma mesma pessoa, pode ser necessária a utilização de mais de um método, para se obter um melhor resultado.
Nestes casos, o tratamento pode ser demorado, pois um procedimento pode não ser compatível com o outro. Paciência e controle da ansiedade em resolver tudo de uma vez são recomendados. A melhora da pele pode demorar, mas os resultados vão persistir para sempre.
É importante ressaltar que estes procedimentos devem ser realizados apenas por médicos dermatologistas treinados e nunca por profissionais não médicos, pois sempre existem riscos de efeitos adversos, mesmo quando realizados adequadamente.
As técnicas mais utilizadas
– Peelings químicos: podem ser superficiais, médios ou profundos, de acordo com a profundidade da pele que se deseja atingir. Os resultados são mais aparentes quanto mais profundos são os peelings, assim como aumentam também os riscos de efeitos colaterais e o desconforto durante o peeling e no pós-peeling.
Bons resultados podem ser obtidos com peelings superficiais repetidos e realizados a pequenos intervalos, principalmente para o tratamento de manchas causadas pela acne.
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Além de clarear as manchas, os peelings melhoram a textura da pele, que fica mais uniforme e melhora o seu aspecto como um todo. Se as cicatrizes forem mais profundas, os peelings médio e profundo podem ser utilizados.
Saiba mais sobre os peelings químicos.
– Dermoabrasão: consiste no lixamento da pele e está indicado nos casos em que há presença de cicatrizes deprimidas e profundas, principalmente aquelas com bordas bem delimitadas. O procedimento é doloroso e feito sob anestesia. O risco maior é o de deixar manchas escuras, principalmente em pessoas de pele morena.
– Preenchimento cutâneo: para as cicatrizes deprimidas que desaparecem quando a pele é esticada, o preenchimento pela técnica de microgotas é uma boa indicação. São injetadas substâncias debaixo da cicatriz, levantando-a.
Os preenchedores podem ser temporários, como o ácido hialurônico (que pode durar cerca de 1 ano), ou definitivos, como o metacrilato.
O procedimento é bem tolerado e, pessoas mais sensíveis, podem utilizar um creme anestésico aplicado uma hora antes do procedimento.
Saiba mais sobre o preenchimento cutâneo.
– Elevação de cicatrizes: indicada para aquelas cicatrizes deprimidas que se parecem com marcas de catapora. Sob anestesia local, utiliza-se um punch (instrumento cortante semelhante a um canudo) para cortar a pele da cicatriz em círculo, sem soltá-la dos tecidos mais profundos, elevando-a até ao nível normal da pele e fixando-a com curativo. É comum a pele ficar até mais alta que a pele normal, sendo necessário, posteriormente, realizar uma dermoabrasão de toda a região para igualar a altura.
– Excisão e sutura simples: utilizada para remover cicatrizes disformes, com bordas irregulares. Consiste na retirada da cicatriz com bisturi, sob anestesia. A cicatriz resultante da remoção é mais uniforme, feita borda a borda, com resultado estético melhor.
– Ressurfacing com Laser: o tratamento é semelhante à dermoabrasão só que, ao invés das lixas, a remoção do tecido é feita pelo laser. Assim, a profundidade do tecido a ser removido é controlada pelo computador, enquanto que, na dermoabrasão, depende mais da sensibilidade do profissional. É indicado para cicatrizes deprimidas de bordas bem marcadas. Saiba mais sobre o Ressufacing.
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– Subcisão: utilizada para elevar cicatrizes deprimidas, a técnica consiste em liberar a pele da fibrose cicatricial que a puxa para baixo. É feita pela introdução de agulha cortante sob a cicatriz, em movimentos de vai-vem, que cortam o tecido fibroso, soltando a pele. Um hematoma resultante do trauma estimula a formação de tecido colágeno no local, que também vai ajudar a elevar a cicatriz.
– Microagulhamento: o tratamento é feito com um rolo que possui agulhas muito finas, posicionadas de forma simétrica em fileiras. O rolo é passado várias vezes nas áreas com cicatrizes, em várias direções e sentidos, produzindo inúmeras microperfurações na pele que estimulam a formação de novo colágeno. É necessária a anestesia prévia com anestésicos em creme ou injetáveis. Saiba mais sobre o microagulhamento.
O melhor é prevenir
O tratamento da acne em sua fase inicial evita a formação de cicatrizes. Hoje, existem medicamentos que controlam a doença e, nos casos graves ou resistentes aos tratamentos convencionais, o tratamento com a isotretinoína (Roacutan) pode acabar definitivamente com a acne em cerca de 6 a 8 meses.
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Publicado por: Dr. Roberto Barbosa Lima – Dermatologista Titular da SBD
Site da clínica: www.barbosalima.com.br
Instagram: @dr.robertobarbosalima
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Dr. Roberto Barbosa Lima
Médico Dermatologista
Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
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