Pediculose pubiana, “Chato”
O que é?
Parasitose conhecida há séculos, a pediculose pubiana é causada pelo Phthirus pubis, um piolho que fica na região do púbis. Doença muito contagiosa, é transmitida através do contato sexual, mas pode ser veiculada por meio de vestuário, roupas de cama e toalhas contaminadas.
Manifestações clínicas da pediculose pubiana
Os sintomas surgem de uma a duas semanas após a infestação ou em menor tempo, se o paciente já apresentou infestação prévia pelo piolho. Coceira intensa nos locais afetados é a principal queixa do paciente.
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O piolho adulto e as lêndeas são encontrados agarrados aos pelos pubianos e também nas regiões pilosas do abdômen inferior, coxas e nádegas. O piolho pubiano é muito pequeno e, ao exame, o que se percebe são pequenos pontos pretos aderidos à base dos pelos, bem junto à pele.
Ocasionalmente, o piolho adulto pode ser encontrado nas axilas, pálpebras e supercílios. Lesões de urticária, bolhas e manchas azuladas podem ocorrer após as picadas dos piolhos.
Tratamento
O tratamento da pediculose pubiana consiste no uso de medicamentos específicos para o extermínio dos parasitas nas áreas afetadas, em duas aplicações, com intervalo de sete dias entre uma e outra. A aplicação deve incluir, além da região pubiana, as áreas pilosas próximas (coxas, abdomen, nádegas).
Existe também um tratamento com medicação via oral, sob a forma de comprimidos, que também deve ser repetido após uma semana. Em alguns casos, pode-se associar os tratamentos oral e local. O tratamento mais indicado para cada caso deve ser definido pelo dermatologista.
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Publicado por: Dr. Roberto Barbosa Lima – Dermatologista Titular da SBD
Site da clínica: www.barbosalima.com.br
Instagram: @dr.robertobarbosalima
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Dr. Roberto Barbosa Lima
Médico Dermatologista
Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
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